“E esse tal de metaverso…” Afinal, você sabe o que é?

Desde o segundo semestre de 2021 a palavra “metaverso” é uma das mais buscadas na internet, apesar de não ser um conceito novo, vem ganhando os holofotes desde que o tio Zuck (Mark Zuckerberg, criador do Facebook) anunciou que a sua empresa ganharia um upgrade em seu nome: Meta.

Podemos dizer que o Metaverso é o nome utilizado para designar um ambiente virtual imersivo, que engloba tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e, também, a internet. É um ambiente em que as pessoas poderão conviver utilizando avatares 3D.

Para exemplificar um pouco melhor, podemos comparar com a internet hoje. Quais são as principais ferramentas mediadoras de um ambiente virtual? As redes sociais! Hoje elas são acessadas através de um smartphone ou computador. Com o Metaverso, essa experiência será muito mais imersiva. Sendo possível vivenciá-las.

Surgimento do Metaverso

A primeira vez que o termo surgiu foi no “Snow Crash”, livro de ficção científica do escritor Neal Stephenson. Na obra, há um personagem que é um entregador de pizza na vida real. Entretanto, no ambiente virtual, ele é um hacker samurai. O escritor denominou essa realidade digital como Metaverso.

A primeira empresa a investir no metaverso

A empresa Liden Lab lançou em 2003 o jogo Second Life, que cria um ambiente virtual em 3D simulando a vida real. Os players podem criar avatares e interagirem uns com os outros.

Apesar do jogo ainda existir e ter conquistado uma galera, ele não se firmou como uma tecnologia revolucionária sendo capaz de transformar a internet. A principal razão para isso seria a falta de uma economia digital em que fosse possível as pessoas ganharem dinheiro.

Vamos as principais tecnologias que integram o Metaverso:

Criptomoedas, Blockchain e NFTs

Você já deve ter ouvido falar sobre o bitcoin, certo?! A tecnologia que permitiu a sua criação foi a Blockchain. O sistema possibilita rastrear o envio e recebimento de algumas informações pela internet. É uma tecnologia super segura, por isso viabiliza a transação das criptomoedas.

Outra tecnologia que vem ganhando destaque no metaverso são as NFTS (Token não fungível). São códigos de computador que garantem autenticação de um arquivo – o que torna ele único. Ele pode ser usado para autenticar transações dentro do metaverso, garantindo que um imóvel virtual, por exemplo, seja único e exclusivo.

Trazendo para a realidade das empresas tradicionais, a expectativa é de que elas possam usar esse ambiente virtual para vender seus produtos dentro do metaverso. Além da possibilidade de gerar publicidade dentro desse ambiente.

Apesar de imprevisível, promete trazer grandes novidades para 2022. É uma área bastante dinâmica e veloz, vale a pena ficar atento às inovações que estão por vir.